top of page

O que diz o coração quando a dor não aparece no exame? Uma reflexão sobre a somatização

O que diz o coração quando a dor não aparece no exame?


Uma reflexão sobre a somatização


"É um sufocamento"

"Palpita demais"

"É uma dor... mas o cardiologista disse que eu não tenho nada, mas eu tenho! Eu sinto aqui que é real."


Poderia se tratar de um único relato, mas esta descrição é ouvida com frequência. São relatos sobre um mal-estar do coração.

Pensar no adoecimento de maneira singular assim como entendemos que somos únicos - cada um com sua vida, sua história e seu inconsciente - é abrir possibilidade para pensar sobre a doença para além de seu quadro clínico, ou seja, na doença como uma metáfora, uma representação simbólica daquilo que atormenta o sujeito e que faz padecer o coração.

O que o ameaça?

O que há no limite entre o psíquico e o somático?

O que o sujeito tem vivenciado como traumático, como avassalador que o atinge de maneira aguda mas que nenhum exame laboratorial ou por imagem é capaz de captar?

O que comparece no corpo, na carne, não é algo alheio ao doente, mas em uma análise a possibilidade de falar sobre, pode permitir ao sujeito tomado por sua angústia ter acesso ao simbólico, a elaborar e ressignificar aquilo que antes não tinha significação.

Para algumas pessoas viver situações onde suas fantasias sobre onipotência e controle, medo da morte, mudança de ambiente e/ou até mesmo estilo de vida são colocadas em cheque, podem fazer com que rompa no corpo algo de uma outra ordem.

O que não vira palavra, vira sintoma.


Texto autoral

 
 
 

Yorumlar


Consultório de Psicologia e Psicanálise

Seguir

  • Instagram

Contato

Tel: (11) 98123-6263

Endereço

Rua Cláudio Soares , 72, Pinheiros, São Paulo-SP

Para agendar sua consulta clique aqui

bottom of page